domingo, 7 de junho de 2015

As raposas brotadeiras que brotaram atrás de mim, e ainda acho que elas vão me matar em quanto durmo. Essa história é tipo a fuga das galinhas, mas as galinhas viraram os humanos


Eu e meu amigo Théo estávamos andando tranquilamente pela fazenda ou sítio dele, conversando e refletindo sobre a vida enquanto apreciávamos o belo milharal e por do sol. Lembro de dizer:
- Esse milharal é muito bonito, só falta um espantalho verde para completa-lo com um pouco de vida artificial. Ele parece vivo, mas não anda, não pensa e só estaria no milharal para completar o vazio causado pela existência de milhos.
Continuamos caminhado pela estreita trilha de terra que parecia interminável. Eu me sentia livre graças a absoluta inexistência de humanos por perto, e graças a extensa plantação de milho que estava a minha a volta, deixando-me desorbitado da sociedade.
Depois de muito caminhar, chegamos a um tipo de bosque, onde haviam muitas árvores secas e vacas, oque fez com que não fosse mais possível ver o belo sol. Neste bosque haviam muitos animais, mas não era possível velos graças a um tipo de relva seca que cobria o solo. Era possível que tivesse um gnomo morto naquela relva, mas eu sei... Se tivesse seria legal.
Lembro de encontrar um dente de vaca no chão, haviam vários, mas eu só peguei um. Nós conversamos por uns 20 minutos enquanto andávamos pela trilha do bosque até que o Théo falou alguma coisa do tipo:
                                                                                                    
- Mano, agora que eu pensei nisso, e se tiver um estuprador escondido por aqui observando nóis, e ai de repente ele estupra nois? Nossa velho eu to com medo, velho, mano..
Do jeito que a gente era burro e tinha uma imaginação mais convincente que a vida real, começamos a acreditar realmente nessa ideia. Andamos mais uns 5 minutos falando sobre o imaginário estuprador até que uma bosta de vaca interrompeu nossa caminhada reflexiva. Ela estava parada no meio da trilha e parecia nos observar. Ficamos olhando-a por mais ou menos um minuto até que nós ouvimos um barulho de galho quebrando do nosso lado. Ficamos aterrorizados pensando que era um cara com o pau pra fora que ia nos perseguir, mas quando nós olhamos, vimos uma alcateia de raposas. Tinham mais ou menos 5. Elas começaram a rosnar para a gente, e a única coisa que nós pensamos em fazer foi sair correndo. Nós corremos para fora do bosque na maior velocidade e por incrível que pareça as raposas correram atrás de nós! Foi pura adrenalina, a gente estava morrendo de medo. Lembro de ver alguns cogumelos alucinógenos laranjas enquanto corríamos e vi um smurf também, mas não tive tempo de aprecia-los (provavelmente o que eu vi não foi um smurf). Quando conseguimos sair do bosque as raposas sumiram, então nós voltamos para a casa cortando caminho pelo milharal. Nós rimos muito, mas estávamos realmente assustados.
Mesmo nós temos quase morrido com certeza valeu a pena porque agora eu tenho mais uma história pra contar na minha vida.
Esqueci de falar que depois que nós saímos do bosque eu fiquei triste de não ter visto um canguru, e que de noite uma abelha mutante ficou voando perto de mim enquanto o Théo dormia na rede. Essa foi a minha história de como foi fugir de uma alcateia voraz de raposas.


(Luana eu vou reescrever este texto porque eu achei um lixo e porque eu estou com sono, sem vontade de escrever agora e acho que posso fazer um melhor)
Syd Barrett é Melhor que sucrilhos bolota